12 de abr. de 2013

1º Casamento Africano Tradicional Gay

Cerimônia Zulu

A pequena cidade de KwaDukuza, também conhecida como Stanger (KwaZulu-Natal, África do Sul) celebrou em grande estilo um casamento entre dois homens (sábado, 5/4/2013).

Foto: os recém-casados Modisene e Sithole
selando a união com um beijo no altar

Foi a primeira cerimônia aos moldes tradicionais, com danças e protocolos primitivos (dos seus ancestrais africanos - como faziam quando viviam em tribos) com um casal de jovens do mesmo sexo dizendo "sim". O que já não era mais comum até entre os heterossexuais, foi resgatado de forma especial neste Primeiro Casamento Tradicional Africano Gay. Se comparar com a cultura brasileira, seria um casamento gay dentro do cerimonial indígena, incluindo o 'Muquiado' (confirmando que estão prontos para o matrimônio), ou ecumênico, já que por aqui fazemos Congado com Rosário, com reis, santos, pais de santo e crentes.

Modisane esperando no altar
Na África do Sul, o casamento gay é legalizado desde 2006. Mas o analista de TI Tshepo Modisane e o auditor fiscal Thoba Sithole, ambos de 27 anos, foram ao altar perante 200 convidados, da maneira que fazia o povo Zulu, seus ancestrais, em uma cerimônia tradicional africana. Eles vão adotar o sobrenome Sithole-Modisane, assim como os filhos, que eles pretendem ter por meio de uma barriga de aluguel. “Não víamos razão para viver na escuridão, já que não há nada do que se envergonhar. Nosso casamento é emblemático, pois mostra que homens gays africanos podem construir uma família por meio de um casamento amoroso”, contou Modisane para a imprensa internacional que registraram a festa.

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