E se a realidade fosse o contrário, se ao invés de predominante e supostamente heterossexual, o mundo tivesse a homossexualidade como formato padrão e normal para a sociedade? O curta-metragem Shame No More (Vergonha Nunca Mais), traz, em 11 minutos, uma reflexão de como poderia ser as coisas por um ponto de vista oposto, e faz o espectador (hetero) sentir o problema, até então, do outro, se identificando com o conflito da não aceitação social, preconceito, homofobia, e tantas outras questões gays.
O curta mostra a inversão das situações cotidianas como se o mundo fosse homossexual. Assim, os relacionamentos mostrados em forma de cinema de campanha, são de casais homoafetivos, do mesmo sexo, vivendo nos mesmos moldes da sociedade real. Realizado em 1999 pelo diretor John Krokidas, o filme é uma comédia sarcástica com o tema gay, retratada no ambiente dos anos 50 (em preto e branco) a vida da fictícia cidade de Cherry Creek, onde tudo parece normal. Exceto no pequeno e importante detalhe quanto às relações sexuais, pela ótica civil (de civilização) - aqui, a vilã da história é a heterossexualidade, como se fosse uma doença a se combater. Imagina uma conversa franca com os pais desconfiando das tendências heterossexuais do filho... Encontros secretos de homens com mulheres na rua... Tratamento de choque para curar a heterossexualidade, entre outros posicionamentos para o então desvio.
Veja o curta-metragem Shame No More (Vergonha Nunca Mais) 11 mim:
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