Um dos filmes pornô mais tesudos que já vi, Sex Skins (2000), uma produção da Cazzo Film Berlin, com direção de Jorg Andreas, traz no casting Tim Vinzent (Daniel Batscher), LeRoy Lellek, Ingo, Eric Horn, Toddy, Jan Losch, Markus, Dirk Stahl, Uwe e Gizmo - todos alemães que, embora de uma realidade bem específica, polêmica e, claro, fantasiosa, merecem todo o destaque por suas belas atuações e performances, sedentos, mostrando que gostam mesmo do fetiche hardcore por skinheads.
Por sua vez, o skinhead style, bem como em qualquer cultura ou subcultura, cujo perfil é definido principalmente pelas roupas e acessórios utilizados por seus integrantes e adeptos, é logo exibido (de forma didática) na primeira cena do filme, composto de camisa Polo, calça jeans manchada e, assim como a blusa, bem apertada e colada no corpo, mostrando toda a protuberância (Mala, trouxa ou pacote, bulge, bulto), com a barrinha italiana (barra da calça virada pra fora; rock'n'roll dos anos 60 e Punk 80), coturno alto com cadarço branco e, também bastante emblemático, suspensório, além da cabeça raspada, geradora do termo / rótulo skinhead - notório também o culto à virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja.
Assim, uma série de bares, pubs e sinucas são ainda frequentados por este público, simpatizante do underground e, muitas vezes, do sexo casual, hardcore e, por que não, homoerótico, haja vista que o mercado gay pornográfico também cita recorrentemente situações e personagens afins.
Sex Skins - Full Movie Completo
No filme, os pornstars, todos bem dotados, roludos, mostram que estão curtindo o que estão fazendo, entre os encontros de uma turma de skinheads, nas ruas e pubs alemães, com apostas ou acordos quase formais que vão gerar cenas de tirar o fôlego. A variação entre estas cenas, especialmente quanto às modalidades sexuais, também é bastante generosa, com threesome (trio), super boquetes, fodas e gozadas, lambidas em bota (boots slave), sexo grupal, dildo improvisado, rodinha de punheta, pissing, fisting, gagging, cuspidas, com facial cum e até brigas, tudo regado com muita cerveja e jogos eróticos, especialmente 'punições', entre outras práticas do sexo agressivo, violento (hardcore), e ao som baderneiro do punk rock .
Sex Skins traz uma mostra desta relação quase que imediata com o BDSM (Bondage, Dominação, Submissão, Sadismo, Masoquismo), porém, sem inventar muitos artifícios, com um monte de acessórios sadomasô ou meras sessões de tortura, sendo apenas real ou com cenas mais convincentes de estarmos realmente dando uma bela espiada em dominadores e escravos sexuais, seja em gang bang, abuso ou em sovas sexuais permitidas e até 'pagas' pelo próprio submisso.
Skinhead é uma subcultura originária dos jovens da classe operária no Reino Unido, no final dos anos 1960 e, mais tarde, espalhada para o resto do mundo. Chamados desta forma devido à cabeça raspada, os primeiros skinheads foram fortemente influenciados pelos rude boys jamaicanos, que imigraram para a Inglaterra nessa época, seja em termos de moda, música e estilo de vida - compõem a trilha da cultura skinhead: ska, skinhead reggae, streetpunk, punk rock, punk oi!, hardcore punk e rocksteady, entre outros estilos musicais fortemente influenciados pela música jamaicana.
Era uma cultura inicialmente baseada nestes elementos, e não na política nem em questões raciais. No final dos anos 1970, entretanto, a raça e a política viraram fatores determinantes, gerando divergências e divisões entre os skinheads, junto com as inevitáveis acusações de incoerência ideológica ou mesmo subdivisões, criadas a partir das próprias nuanças entre as vertentes ou linhas de pensamento. Os principais atritos, além da tradicional briga entre esquerdistas e direitistas, são entre racistas e não racistas, politizados e não politizados - nazistas, conservadores xenófobos, defensores de uma supremacia racial branca, antissemitas e neonazistas, porém, não resumem o lado político dentro da abrangente cena skinhead, já que esta costuma se apresentar também no mundo fashion, em diversos níveis sociais, entre héteros, gays e bissexuais, conservadores ou liberais, onde muitos são, inclusive, apolíticos.
Fred gostaria muito que você divulgasse meu blog que não tem nenhuma outra intenção salvo discutir escolhas e decisões. Gostaria de compartilhar alguns segredos. Se bem que segredo não se compartilha. Mas angustias sim. Acessem https://caixadepandora660.wordpress.com/ e talvez seja possivel trocar algumas lições sobre o que viver num armario por tanto tempo pode causar depois.
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