Mineira de Juiz de Fora, a funkeira e transexual Xuxú Vierah, de 25 anos, se tornou uma sensação na internet e no funk nacional com o videoclipe Um Beijo, canção composta por ela, e que usa o sample do hit Hello, do DJ francês Martin Solveig.
Segundo a MC, a letra é um recado contra a homofobia: “ultimamente tenho lido muitas notícias sobre assassinatos de travestis e isso é muito triste” - dizia ao Virgula Música.
O estilo musical é definido por ela como "moderno, que sempre pode vir acompanhado de outros ritmos". Nas suas entrevistas, Xuxú conta que sempre gostou das cantoras e divas Wanessa e Beyoncé. E ela segue a mesma linha, com beleza e sensualidade, assim como qualquer musa do funk ou pop. Além do visual pussycat dolls, as músicas passam também mensagens mais sérias como, por exemplo, sobre a homofobia, tudo ao som do pancadão. No seu último trabalho, o estourado funk Um Beijo, a MC conta que quer passar diversidade e alegria com a letra. Veja o clipe:
Mc Xuxú - Um beijo (Clipe Oficial)
Um beijo pra quem é DJ
Um beijo pra quem é MC
Um beijo pra quem está solteira
Um beijo pras travesti.
Além de uma levada contagiante e letra divertida, o clipe do hit Um Beijo tem coreografia com dançarinos, muitas trocas de roupas e cabelo, empolgando a galera que curte coisas bem feitas e produzidas, além dos simpatizantes com a ideia de a artista ser uma trans. O refrão, em que Xuxú manda beijo para as travestis, fica facilmente na cabeça (aliás, "um beijo" é uma expressão muito usual das travas), fora o intuito de semear alegria e amor para todos os tipos de pessoas.
Um beijo pra quem é MC
Um beijo pra quem está solteira
Um beijo pras travesti.
Além de uma levada contagiante e letra divertida, o clipe do hit Um Beijo tem coreografia com dançarinos, muitas trocas de roupas e cabelo, empolgando a galera que curte coisas bem feitas e produzidas, além dos simpatizantes com a ideia de a artista ser uma trans. O refrão, em que Xuxú manda beijo para as travestis, fica facilmente na cabeça (aliás, "um beijo" é uma expressão muito usual das travas), fora o intuito de semear alegria e amor para todos os tipos de pessoas.
Vivendo no Rio de Janeiro, depois dos 18 anos, assumiu também o funk, este como linguagem artística: “Com o funk, posso tratar dessas questões com mais alegria. Isso ajuda até a falar sobre a homofobia”, comentou em entrevista para O Tempo.
Xuxú em Pantera Cor de Rosa
O clipe do funk chiclete Um Beijo, em pouco mais de 15 dias após publicado no YouTube, já estava com 200 mil visualizações. E, aproveitando o sucesso, Xuxú se reafirma militante pela diversidade sexual, através de um canal de comunicação aberto com o Movimento Gay de Minas (MGM), um dos grupos mais atuantes do país, com sede em Juiz de Fora, onde voltou a morar.
Mc Xuxú na Radio Globo
Xuxu DEIXA EM OFF by Nel
Assim como as mulheres e os negros, a representação em novelas com papéis variados e tirando o estigma de que estas podem ser uma mesma coisa, ou nos palcos da música, com artistas pop assumindo identidades de gênero ou estilos diferentes do convencional 'macho' e 'fêmea', transexuais famosos podem ajudar e muito na diminuição do preconceito contra transgêneros nas ruas e nos estabelecimentos comerciais e, ou públicos. Afinal, o que identificamos como admirável não pode ser vexatório.
Saber que nem todo travesti faz programa, que elas podem estar também em outras profissões, inclusive ser uma chefe sua ou professora, já seria um grande passo para a sociedade respeitar mais a sua própria e natural diversidade. E diz aí: que diva pop não é de fato um travesti? Barbra? Donna Summer? Madonna? Whitney? Cher? Gaga? Wanessa? Cláudia Raia? Beyoncé? Mariah Carey? Céline Dion? Rihanna? Perry? Preta Gil? ... Pra mim, são todas traveco. A cantora Titica, por exemplo, é a sensação transex do kuduro, ritmo angolano que tem o mesmo objetivo do funk: fazer a galera tremer, requebrar, ser feliz e descer até o chão.
Saber que nem todo travesti faz programa, que elas podem estar também em outras profissões, inclusive ser uma chefe sua ou professora, já seria um grande passo para a sociedade respeitar mais a sua própria e natural diversidade. E diz aí: que diva pop não é de fato um travesti? Barbra? Donna Summer? Madonna? Whitney? Cher? Gaga? Wanessa? Cláudia Raia? Beyoncé? Mariah Carey? Céline Dion? Rihanna? Perry? Preta Gil? ... Pra mim, são todas traveco. A cantora Titica, por exemplo, é a sensação transex do kuduro, ritmo angolano que tem o mesmo objetivo do funk: fazer a galera tremer, requebrar, ser feliz e descer até o chão.
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