Ereção na palma da mão
O mundo não é mais o mesmo depois da pílula anticoncepcional e, no sentido contrário, depois do lançamento do primeiro remédio, também pílula, para a disfunção erétil. Amento da qualidade de vida e do tempo com boa qualidade de vida sexual. 'A pipa do vovô' agora sobe, a indústria criou genéricos e falsificações, podendo acontecer também acidentes com os mais eufóricos.
O Viagra foi lançado em 1998, causando revolução no tratamento da impotência masculina. Até então, havia soluções dolorosas em injeções, ou próteses penianas bem incômodas. O novo tratamento consistia em apenas engolir uma pílula, momentos antes de transar. Daí o grande sucesso, mesmo sendo uma alternativa cara, quando chegou nas farmácias. A marca Viagra foi a única opção por pelo menos três anos, até o lançamento, no ano 2000, do Uprima. Em 2003, vieram o Cialis e o Levitra, aumentando as alternativas de tratamento, de acordo com o problema clínico de cada impotente. Aliás, este termo é temido em todos os sentidos - que homem quer ser 'impotente'? Pra piorar a situação, a disfunção erétil ganhou o apelido Broxa (ou brocha). Este constrangimento social pode ser o principal motivo para um homem se afastar de uma consulta médica.
'A pipa do vovô' sobe mais
Com a chegada dos 'viagras' nas farmácias, facilitando o acesso de qualquer um (com receita médica), os homens mais velhos foram em massa se beneficiar da tal 'pílula mágica'. Eles eram também o público alvo do negócio, e viraram até protagonistas de campanhas em favor do uso de camisinhas.
Em 2009, os homens e mulheres da terceira idade ganharam até uma campanha de Carnaval específica para eles se prevenirem melhor. O aumento da incidência do HIV na população acima dos 50 anos crescia como em nenhuma outra faixa etária, de acordo com os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde no Brasil. Além do aumento da expectativa e qualidade de vida dos mais velhos, o novo tipo de tratamento para a falta de ereção, natural aos homens idosos, devolveu para eles, a própria 'juventude' - '...meu pau tá durinho igual de muleque de 18 anos!' -, tendo eles novamente uma vida sexual ativa, e não mais 'aposentada'. A campanha visava o fato de estes homens não estarem habituados a usar camisinha, pois no tempo em que eles eram jovens e ativos sexualmente, isso não era corriqueiro. A AIDS não era epidemia, e tinha a pílula feminina (anticoncepcional) para evitar filhos. Como o tratamento para outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) também já não era complicado, o uso de preservativos era quase sempre deixado de lado até o final dos anos 80.
Contudo, os novos velhos passaram a participar mais da vida social, a namorar, casar de novo, frequentar inferninhos e prostíbulos... Enfim, a fazer tudo que um homem 'normal' faz. Imagene esta sensação de uma nova vida, uma segunda change, bem no auge da estabilidade mental e financeira...
Jovens, e as pílulas coloridas de poder
Muitos homens porém, passaram a usar os 'viagras' sem qualquer necessidade. A promessa de 'pau mais duro' junto com a certeza de não 'falhar', gerou um outro público, ávido por realizarem suas fantasias sexuais de modo 'impecável' ou, pelo menos igual aos filmes pornôs.
Com o fácil acesso a sites pornográficos, com seus filmes hard e hough, muitos garotos por aí acham que o sexo tem que ser aquilo: horas de sexo, inúmeras mudanças de posição e... muito 'soca com força!'. Esta virilidade toda acaba virando um objeto de desejo para alguns. Assim, muitos deles, sadios e sem qualquer dificuldade para ter ereção, passaram a também consumir as novas 'pílulas do homem', para aumentar a performance sexual.
Gay de 'pau duro'
Obviamente, as 'viagras' são consumidos também por homens que mantem relações homossexuais. Gays, uns com o mesmo propósito dos mais velhos ou dos pacientes com dificuldade de ereção (disfunção física ou psíquica), outros com a mesma intenção dos mais jovens (poder sexual), passaram a formar um novo público em busca das 'pílulas milagrosas'.
Todos nós sabemos que a relação homossexual entre homens consiste no sexo oral e, ou anal. Para o coito, principalmente para os 'apertadinhos' é necessário que o pênis esteja bem ereto para entrar. Contudo, muitos gays queixam dificuldades em manter a ereção na hora da penetração, ou depois de colocar a camisinha. Muitos passivos também podem querer 'dar o cu de pau duro', já que é natural nessa hora o pênis ficar 'meia bomba'.
Dos quatro tipos de remédio para impotência disponíveis no mercado, três deles atuam da mesma maneira: Viagra, Cialis e Levitra. São as chamadas drogas inibidoras da enzima 5-fosfodiesterase. Essa enzima consome o óxido nítrico, que é a substância causadora do relaxamento, conseguindo a ereção do músculo do pênis. Já o Uprima, em vez de agir diretamente no pênis, atua no Sistema Nervoso Central, aprimorando o sinal natural emitido pelo cérebro ao pênis.
As marcas com mais tempo de mercado, como o Viagra, passaram por todos os testes de eficiência, eficácia e segurança. Opções de tratamento seguras geram a oportunidade do paciente escolher o que melhor se adapta. Porém, estes remédias para impotência não agem na libido ou desejo sexual. Eles atuam facilitando ou aprimorando a ereção, a partir do estímulo sexual (preliminares como excitação para auxiliar na obtenção e manutenção de ereção). Somente o tratamento por injeção pode causar uma ereção instantânea - a injeção intracavernosa peniana
Compare as marcas Viagra, Uprima, Cialis e Levitra
na tabela comparativa entre os remédios para impotência.
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