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2 de mar. de 2014

Carnaval, a festa do excesso e da fantasia

Inspire-se, divirta-se,
é Carnaval!

Particularmente gosto de quase tudo do Carnaval, seja os desfiles de escola de samba, festa na rua, em clubes... e, principalmente, ver foliões fantasiados e realizando suas 'fantasias'.

Do entrudo antigo à grande indústria que se tornou, o Carnaval adulto é sem dúvida a festa do erotismo, da farsa, e de tentar fazer tudo diferente do trivial, nem sempre bem humorado ou sensual, mas geralmente com extravagância e sacanagem.


Tirando a fantasia do armário

A palavra Fantasia pode ser interpretada de diversas formas, inclusive como roupa ou disfarce, palpável ou imaginário. Na psicologia, por exemplo, o termo tem diversas conceituações, de acordo com cada especialista - Freud (uma forma de fugir de uma realidade insuportável) ou Jung (coisas do inconsciente que geram atividades imaginativas, espontâneas e criativas).

Entre o que é uma fantasia sexual ou um figurino fantasia, é inevitável as analogias com uma mesma definição: o disfarce - peças de vestuário ou qualquer método ou técnica que muda a aparência de algo ou alguém, de modo a esconder a sua verdadeira identidade. Chapéus, óculos, máscaras, perucas, maquiagem e até cirurgia plástica são alguns exemplos disso.

O disfarce é usado por quem procura não ser identificado, pelo menos, imediatamente - uma figura pública ou celebridade pode querer passar despercebida em um evento, evitando o assédio dos fãs e paparazzi, apenas por se apresentar de maneira diferente do usual. Nos desenhos animados e nos filmes, as fantasias de super-heróis, e em ficção científica, de extraterrestres e monstros. E, por fim, a tradição de também se fantasiar no Dia das Bruxas, nos EUA. Em todos os casos, o que está em jogo é a farsa, no sentido de se criar uma nova persona e agir como tal - 'uma outra pessoa' ou personagem.

No Carnaval, a fantasia-roupa pode ser também uma concretização de um sentimento de fantasia (ideias fantasiosas), assim como nas fantasias eróticas, seja pelo figurino (fetiche) ou por um desejo, ficção / delírio ou fixação sexual (tara)... E quando tudo isso pode se misturar e virar uma coisa só - um homem vestido de mulher querendo vivenciar o papel feminino, por exemplo. Por outro lado, quem não se excita vendo aquelas pernas peludas de minissaia? Válido também para as sainhas e tangas de soldados romanos, gladiadores, anjos barrocostarzans e homens das cavernas.

Tradicional futebol de carnaval com os jogadores vestidos de mulher
A intenção do folião fantasiado pode ser de pura pegação, piada pra brincar e entreter a galera de forma caricata, mostrar o corpo sarado e trabalhado nas academias com fantasias minúsculas, ser 'outra pessoa' ou qualquer forma de experiência, inclusive relacionada ao exibicionismo. Assim, o tipo de fantasia escolhido pode estar ligado intimamente com esta intenção, onde arrisco em dizer que não existe 'fantasia ruim', e sim fantasiados sem atitude - aqueles que não 'entram no personagem' e, consequentemente, não realizam a fantasia.

Para os mais tímidos, recomenda-se as fantasias com máscara, maquiagem ou pelo menos uns óculos escuros para manter um certo anonimato. Alguns, só na base de muita cachaça pra se soltar, entrando na onda do "cu de bêbado não tem dono", como se não houvesse amanhã nem ressaca. Entre os farristas e turmas de amigos mais descolados, a dica é sair todo mundo usando a mesma fantasia, seja uma simples camiseta exclusiva, feita especialmente para a festa, até às mais luxuosas produções carnavalescas.

Quando a intenção é claramente o sexo, tem gente que só falta botar uma plaquinha escrito 'me coma!', com fantasias compradas ou inspiradas em sex shop, com aberturas estratégicas, evidenciando as partes íntimas, ou praticamente pelado, com a bunda de fora, o malão protuberante, ou os pentelhos à mostra.


Algumas fantasias são ultra elaboradas, caríssimas... mas como é Carnaval, a coisa pode ser bem mais simples, dependendo apenas de ter criatividade - uma máscara, um arquinho divertido ou uma peruca e pronto. Tudo é literalmente permitido e misturado: homem vestido de mulher, personagens de quadrinhos, de época, da política, do cinema e da TV, lendas históricas, folclóricas e contos de fada, cosplay, catsuit, furry, drag queen, índio, múmia, gari, médico, mendigo, policial, bebê de fralda e chupeta... Ou só de sunga, fantasiado de boy magia, ou peladinho, 'vestido' de Adão (Veja também: 10 Fantasias Sexy para o Carnaval).


O Jovem Baco (1884) de William-Adolphe Bouguereau
História do Carnaval

Com tanto apelo sexual nas folias atuais, a impressão que se tem é que estas sempre foram festas pagãs e, claro, hedonistas.  Este tipo de celebração tem origem na Grécia (meados dos anos 600 a 520 a.C.), já atrelada aos cultos de agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Algo parecido com os rituais indígenas com o objetivo de evocar as forças (místicas) da natureza para o sucesso na caça, na pesca e nas plantações. Logo, o carnaval traz esta energia de celebração festiva e alegre, ora regada a vinho, cerveja, 'carnes' para se empanturrar (inclusive extrapolando para o sexo puramente carnal e casual), ou mais compenetrada na fé religiosa, também na forma de regozijo.

Depois de mais de mil anos, o carnaval passou a ser incorporado também pela Igreja Católica (590 d.C.), no meio das festas regidas pelo ano lunar do cristianismo, com festejos populares que antecedem o período recluso da Quaresma. Já este carnaval que conhecemos hoje, feito de desfiles, fantasias e teatralidade, é produto da sociedade vitoriana do século XIX, sendo Paris o principal modelo exportador desta modalidade de festa para o mundo.

Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no carnaval parisiense para suas festas locais. E, por sua vez, o Rio criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades, como São Paulo, Florianópolis, Tóquio, Montevidéu e Helsinque. O carnaval carioca da Marquês de Sapucaí está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo, incluindo os blocos de rua da cidade (só no domingo de carnaval desfilam mais de 90 cordões - o bloco mais famoso, a Banda de Ipanema, completou neste ano 50 carnavais), tornando a maior festa popular do planeta - "o maior show da Terra"! (do samba enredo É Hoje - União da Ilha, 1982).

Desfile da escola de samba Liberasamba 2014 (Uruguai)


Outro carnaval famoso, o de Veneza, também surgia, porém inspirado em um costume antigo (séc. XVI), onde a nobreza se disfarçava com máscaras quando se misturava com o povo. Os trajes usados nos Bailes de Máscaras tradicionais têm características do século XVIII, sendo comum o uso da maschera nobile (máscara nobre), com careta branca, roupa de seda preta e chapéu de três pontas. Figuras como Pierrot, ColombinaBobo da Côrte, também são recorrentes neste estilo de carnaval mais teatral, com verdadeiras encenações dos fantasiados (clowns).

Os bailes de máscaras atuais têm como única exigência estar de máscara, seja ela qual for, ainda que sem fantasia ou até sem roupa nenhuma. Afinal, uma fantasia pode ser apenas a máscara, ou compondo com tangas e sungas, pupurinas e glitter no corpo, maquiagem colorida... ou vestido discreta e formalmente, que também é possível na democracia do carnaval.

O Carnaval passou a fazer parte da Semana Santa católica desde o século XI, marcando a véspera da Quaresma, onde quase nada se podia fazer - não podia varrer a casa, abrir as janelas antes do meio-dia, comer carne... além de uma série de superstições que se juntavam. Esse longo período de penitência e privações acabava promovendo diversas festividades nos dias anteriores à Quarta-Feira de Cinzas, o primeiro dia dos 40 dias de jejum. A palavra Carnaval está, deste modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne, marcado pela expressão carnis valles, que, acabou por formar a palavra Carnaval, sendo que carnis em latim significa carne, e valles, prazeres.

Carnaval em Juiz de Fora (MG), 1963
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função do dia da Páscoa, com exceção do Natal, comemorado sempre no dia 25 de dezembro. Como o Domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a Sexta-Feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

No Brasil, a história do carnaval tem seu início no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Estes saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Mas estas bolinhas, geralmente feitas de cera, nem sempre eram cheirosas, sendo o entrudo considerado uma prática violenta, ofensiva, e vulgar de mais para os fidalgos.

Por volta de meados do século XIX, no Rio de Janeiro, esta prática passou a ser criminalizada, principalmente após uma campanha contra a manifestação popular veiculada pela imprensa - era coisa de "selvagens e negros escravos", incompatível com os modos dos nobres. Mas, enquanto o entrudo do povão era reprimido nas ruas, a elite do Império criava os bailes de carnaval em clubes e teatros. Os ricos e finos do Rio ainda criaram as "sociedades" (a primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas), que passou a desfilar nas ruas da cidade. Mais uma manifestação política, dizendo quem pode e quem não pode tomar as ruas com esplendor.

Alegoria do Salgueiro com homens gostosos em destaque
No entrudo, não havia músicas, talvez batuques, ao contrário dos bailes da capital imperial, onde eram tocadas principalmente as polcas. Foi quando surgiram também as marchinhas de carnaval, com a principal representante conhecida por Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935), bem como sua música O Abre-Alas.

Já o samba, só veio fazer parte das festas carnavalescas por volta da década de 1910, com a música Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida, tornando-se ao longo do tempo o legítimo representante musical do carnaval.

Na Bahia, os primeiros afoxés surgiram na virada do século XIX para o XX, com o objetivo de relembrar as tradições culturais africanas (candomblé). Os primeiros grupos organizados foram o Embaixada Africana e os Pândegos da África. Na mesma época veio o frevo, no Recife, e o maracatu, em Olinda, também com o intuito de valorizar suas origens culturais e locais. Muitos desses grupos sobrevivem há décadas, como é o caso dos Filhos de Gandhi, fundado em 1949, em Salvador.

Lá por volta de 1910 surgiram os corsos, que eram grupos carnavalescos da elite carioca, desfilando com seus carros conversíveis pela Avenida Central, atual avenida Rio Branco. Tal prática durou até os anos 30, com reflexos futuros em outras folias. Nas classes populares, surgiram as escolas de samba na década de 20, sendo as primeiras a Deixa Falar (que deu origem à escola Estácio de Sá) e a Vai Como Pode, futura Portela. As escolas de samba eram o desenvolvimento dos cordões e ranchos, que são tipos de arrasta-pé com os grupos de foliões festejando pelas ruas da cidade.

Com o autoritarismo da Era Vargas, estes cordões passaram a ter que seguir o formato que conhecemos hoje - foi quando apareceram os primeiros alvarás para escola de samba. Os desfiles passaram a ser mais organizados e emblemáticos para o nacionalismo, análogos às paradas militares, com alas no lugar de tropas, fantasias ao invés de fardas e o samba embalando a marcha (formato parecido com a Festa da Uva, no sul do país, e dos desfiles da Disney).

A Deixa Falar, por exemplo, desfilou em 1929 usando na comissão de frente cavalos da Polícia Militar do Rio de Janeiro. De acordo com o jornalista Leandro Narloch, autor do livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (ed. Leya, 2009), "o mesmo patriotismo que deu um empurrão ao desfile de carnaval provocou a folclorização do samba".

Já a moda do trio elétrico surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um antigo caminhão para colocar em sua caçamba instrumentos musicais por eles tocados e amplificados com alto-falante (1950), desfilando pelas ruas de Salvador. Porém, o termo só veio a ser utilizado um ano depois, quando Temistócles Aragão foi convidado pela dupla, criando um novo carro, escrito Trio Elétrico na lateral.

O carnaval de rua no nordeste, nas cidades do interior de Minas Gerais e tantas outras localidades, recebe milhões de foliões todo ano e de todos os cantos do planeta. São pessoas que investem tempo e dinheiro para curtir o prazer de estar no meio da muvuca, na farra total, com direito a competir até sobre quem beijou mais na boca. Neste tipo de carnaval, os foliões geralmente estão mais livres, diferente daqueles que além de pular carnaval, tem que defender o samba-enredo de uma escola, por exemplo.


Carnaval e os desejos proibidos

Nas ruas e nos bailes é onde a folia, no sentido de sacanagem, rola mais solta. Seja no meio da multidão ao ar livre, aproveitando o rela-rela pra encoxar geral, ou nos arredores, nos amassos em cantinhos e moitas. Assim como no dia a dia, o banheirão também acontece durante o carnaval, com uma série de locais estratégicos para uma boa pegação, seja na área dos banheiros químicos ou nas esquinas, becos e barrancos, usados para os machos 'tirarem a cerveja do joelho'.

Com a ideia original de uma espécie de 'despedida de solteiro', o Carnaval seria o momento mais adequado para experimentar o que seria amoral ou, principalmente, imoral. Comparado à 'santidade' dos dias seguintes (calendário cristão), é a oportunidade de extrapolar a ordem geral das coisas, de sair do formato padrão, assim como Adão e Eva, o fruto proibido e as folhas de parreira para cobrir suas vergonhas e pecados.

Uma época onde os 'gatos são pardos', ainda que à luz do dia, com a maioria disposta a fingir ou disfarçar aquelas mentiras com fundo de verdade. Para os homens, é possível assumir o lado gay ou feminino mesmo sem se posicionar como tal durante o resto do ano - apenas uma brincadeira de carnaval. Extravasar as energias, pular e beber até cair, como no samba enredo "eu vou tomar um porre de felicidade" (União da Ilha, 1989).

Assim, se durante o ano tentamos seguir os padrões sociais, levando uma vida mais discreta, certinha e monogâmica, no carnaval temos a oportunidade de realizar os desejos reprimidos, principalmente aqueles que vão além do traje típico carnavalesco, as fantasias sexuais.


Samba, axé ou funk?

Entre as inúmeras facetas do carnaval, música e dança estão sempre interligados durante a folia.

Os ritmos também são variados, indo do tradicional samba, frevo, maracatu ou axé music, até os atuais funk carioca, forró, calipso, tecnobrega, sertanejo universitário ou mesmo o rock e a música gospel (é carnaval!).

Os bailarinos e dançarinos profissionais dos palcos e trios elétricos, inspiram e colocam o público pra dançar, ao som de músicas fáceis de cantar e, muitas vezes, com duplo sentido - cheias de trocadilhos e sacanagem.

Daí as coreografias sensuais, cheio de abaixadinhas, reboladas, mão no joelho, balança o bumbum... Seja com habilidade de um passista ou de atletas do axefit / fit axé, uma espécie de aeróbica baiana, com a bunda em evidência.


Enfim, o carnaval se tornou a personificação da variedade ou diversidade, mostrando que tudo é possível e que é permitido a todos, sem exceção. É quando a verdade e a mentira ocupam o mesmo lugar, e quando o exagero e extravagâncias tornam-se coisas comuns. Uma anarquia, porém com Rei Momo e Rainha de Bateria, sem falar nos concursos de blocos caricatos e escolas de samba, de fantasias, marchinhas e musas do carnaval. Uma festa onde o único compromisso é celebrar a alegria, a liberdade ou a libertinagem.


Conto Erótico de Carnaval

Assim como os causos de pescador, muita gente gosta de voltar de uma viagem ou festa de carnaval contando suas estripulias, falando que ficou com um monte de gente, beijou muito na boca e trepou como nunca. Em pleno verão, os carnavais do interior, das capitais, das cachoeiras e das praias, sugerem sim uma situação mais voltada para o sexo, cheio de gente com pouca roupa, sem camisa, de sunga ou shortinho, com muitos preocupados apenas com a mistura de goró e putaria. Assim, separei um conto erótico que ilustra bem esse fogo no rabo alucinado, além de uma série de fotos de homens e suas fantasias de carnaval. Abram aspas:

Putaria no carnaval do Rio
Autor: Rabudo Sarado

Sou bem sarado (e continuo malhando muito pra deixar o corpo e a bunda show). Tenho 1,81 m, agora com 89 kg, todo liso, com peitoral inchadão e pernas grossas. Minha bunda é o cartão de visita e faço muito glúteo, pois sei que o pessoal pira com meu rabo empinado, redondo e gulosão. Sou o tipo de cara bad boy, mas devasso puto, louco por putaria com estranhos. Macho e com cara de poucos amigos, curto ser cachorro da galera desconhecida e adoro a reação do pessoal com a minha bunda saradona.

Meu Carnaval foi uma puta sacanagem, com direito a muita rola babando pelo meu rabo, no Rio de Janeiro. Sou paulsta, mas adoro o Rio. Acho uma cidade intensa, liberal ... que cheira sexo. Nada melhor pra eu me jogar e deixar me usarem numa putaria sem frescura.

Um grupo de três amigos que curtem, mas são discretos e malhados como eu, resolveu na viagem conhecer um lugar chamado Elite. É uma gafieira que durante o Carnaval, vira festa totalmente gay com suruba geral e banda tradicional com marchinhas. Fiquei curioso e cheio de tesão em conhecer o Elite, certo de que iria aproveitar (ou deixar que se aproveitassem da minha lomba carnuda). Fernando, o mais empolgado da turma, contou que lá rola de tudo e que é natural também ir vestido de mulher para brincar, afinal Carnaval tudo pode e o pessoal leva na zoeira.

Eu, de início, disse que não queira e tal, mas no fundo tava cheio de tesão e morrendo de vontade de usar um fio dental e uma mini saia, bem periguete. Todos acabaram concordando e partimos para comprar algumas peças e improvisar um visual. Eu queira mesmo era ser putão e arranjar um traje pra deixar a bunda fácil pra quem quisesse pegar e meter, com uma roupinha de menina puta. Então, não caprichei muito. Descolei um par de tênis branco, uma camiseta branca regata bem justa com um coração vermelho estampado e uma mini saia de colegial bem curta vermelha. Por baixo, eu iria colocar um sungão vermelho, mas ainda (pra causar geral) um fio dental de lycra vermelho, daqueles que só tem uma tirinha bem fina atrás e cobre todo o pau. Comprei numa sex shop próxima ao ap em que estávamos.

Só de colocar o fio dental para experimentar e olhar no espelho, eu fiquei louco de tesão. Minha bunda, naturalmente lisa, engolia tudo e deixava apenas um triângulo bem pequeno na lombar. O contraste das minhas coxas grossas e o fiozinho vermelho dava um efeito que adoro: malhadão rabudo, cuzudão fácil, deixando claro que sou passivo exibido. Confesso que bati um pouco de punheta no quarto, olhando pra mim mesmo no espelho, mas segurei o gozo. Vesti a mini saia, que deixava a polpa da bunda de fora e coloquei a camiseta.

Meu peitoral estava estourando na camisa e rasguei um pouco o tecido pra ficar mais confortável. Ao mesmo tempo em que ficou mais fresco, também deu um ar de devasso. Tava do jeito que o diabo gosta: fio dental de puto, mini saia vermelha e camisetinha de viado. Nem deu vontade de colocar o sungão pra disfarçar.

Quando saí do quarto, meus amigos ficaram zoando. O Fernando logo falou: - Caralho, que vadio. Vai com a bundona assim pra fora mesmo?! Respondi que iria assim mesmo, pois Carnaval era pra aproveitar e foda-se (ninguém lá me conhecia e eu tava curtindo a situação). O Julio, que tinha só colocado uma blusa feminina e estava de bermuda, passou a mão na minha bunda e falou que eu “tava de covardia, que todo mundo ia querer encaixar atrás de mim.” Eu dei uma risada e disse pra ele tomar conta, apesar do meu tamanho e da minha cara de poucos amigos, hehe.

Começamos a beber no ap e o pessoal, sempre que podia, punha a mão na minha coxona grossa, passava a mão na minha bunda, às vezes, um ou outro ficava alisando o elástico do fio dental e conversando... Eu não falava nada. Tava adorando ser biscate exibidão da galera assanhada. Na cozinha, antes de sairmos, todos já altos por causa da bebida, o Julio pegou a minha mão e colocou em cima do pau dele, durasso. Com a maior cara de safado, ele disse: - Olha como a sua bunda gostosa me deixa, Marcos. Puta que pariu, que tesão de rabo! Me dedou, lá no cuzão mesmo, pondo o fio dental de lado.

Eu já tinha ido ao banheiro e tinha lubrificado o regão com KY. Deixei tudo fácil pro pessoal pirar, até fazia aquele tesão de barulhinho quando ele dedava. Eu disse, bem cínico, que tava com creme pra ficar legal. Ele, no tesão, respondeu: - Legal nada, tá muito gostoso, seu puto rabudo! Soltei o pau dele e falei pra gente andar logo. Eu não queria ficar muito tempo ali com o Julio, que era meu mano e de vez em quando me catava. Eu queria ser cachorrão de estranhos, no Elite. Ele respondeu que ia me pegar mais tarde de qualquer jeito, mas só depois que meu cuzão tivesse gozado, pois sabia que era isso que eu tava querendo: levar leitada de macho! Eu dei risada e nos juntamos aos outros.

Assim, Julio, Fernando, Paulo e eu, vestidos de mulher (se bem que eles estavam bem mais comportados do que eu) fomos pegar um táxi. Assim que descemos do ap, fizemos sinal para um taxista, que parou o carro e perguntou numa boa para onde a gente ia. Acho tesão essa naturalidade carioca: ninguém tá nem aí de como você vai curtir o Carnaval. Acho que pelo efeito da bebida tudo ficou mais natural e entrei na boa atrás no táxi.

Quando sentei, o Fernando atolou o dedo no meu cu e fiquei cheio de tesão, conversando normalmente enquanto ele brincava, me dedando com naturalidade. A minha bunda estava praticamente inteira no assento do carro, porque quando sentei a mini saia subiu muito. Com essa situação, meu pau também cresceu todo espremido no tapa sexo de viado. No caminho, já entravam dois dedos numa boa no meu cuzão cheio de creme e eu aproveitei pra alisar o pau duro do Fernando. Que delícia isso...

Descemos do taxi próximo à Estação Central. Eu não sabia que o Elite era ali e achei Legal o clima de Carnaval bem próximo do sambódromo. Eu já tava acostumadão com a mini saia curta e nem arrumava. O safado do Julio ainda me incentivou: - Não precisa puxar pra baixo, deixa o rabo aparecendo porque o pessoal tem direito de ver como a sua bunda tá boa. Eu nem falei nada e andava normalmente, só sentindo o fiozinho dental todo enterrado no meu cu.

O Fernando comentou que eu tava parecendo uma cavalona gostosa. Quando ouvi isso, meu tesão aumentou. Sabia que a noite ia ser foda (no melhor sentido da expressão). Na porta do Elite, a gafieira que vira putaria de macho no carnaval, havia um monte de carrinho de bebida com o pessoal em volta, bebendo, ouvindo som, azarando... Tava um clima pré putaria, pessoal fantasiado, alguns só de sunga e tinha muitos caras também vestidos de mulher. Fiquei então mais à vontade com a roupa de biscate rabuda.

Me dá muito tesão esse contraste: jeitão de macho, saradão com rabo malhado, mas bundona com livre acesso pra quem quiser zoar. Quando percebo que tem cara safado louco por rabo, fico ainda mais puto. Deve ser por isso que nunca me envolvi em relacionamentos sérios. Gosto mesmo de ser putão de cara tarado por bunda. Pode me usar e depois sair fora.

Antes de entrar, mais umas biritas pra ficar do jeito que o diabo gosta. Foi quando me deu vontade de mijar. Parti pra um muro um pouco afastado, onde já tinha dois morenões mijando e balançando o mastro.
Humm... era o que eu precisava pra aquecer: sentir rola depois de mijada pra amaciar ainda mais meu cuzão de puta. De propósito, empinei o rabo pra mijar e os caras pegaram a isca.

O moreno mais alto logo disparou: - Que rabo do caralho! Ainda de mini saia, tá um tesão isso aí fera. Eu nem respondi, só me virei mais e olhei pra eles, como se tivesse autorizando pra pegarem na minha lomba. Pronto, muito fácil: pau dos 2 duros como rocha enquanto me alisavam e dedavam. Eu só empinava um pouco e lancei a mão de lado, no que o mais baixo logo colocou no pau dele. Fiquei ali batendo pros dois, revezando as picas na mão e deixando que cuidassem da minha bunda.

Tava morrendo de vontade de chupar e não regulei. Me abaixei pra abocanhar uma rola preta, ao mesmo tempo em que virava a bunda pro outro. Um deles olhava pra ter certeza de que não vinha ninguém (apesar de eu nem ligar pros outros, a essa altura do campeonato). O cara de trás fez o clássico: afastou o fiozinho dental do meu cu melado de KY e bicou na boa. O pau dele babava muito.

Essa situação inusitada sempre me deixa louco. Saber que alguém pode ver ou chegar enquanto estou atendendo 2 ou mais caras safados. Sempre me ensinaram pra ajudar os outros, né ... Então tento ser bacana com a galera. Por isso, deixo a peãozada melar meu cu numa boa.

O coitado não aguentou muito. Gemia e comentava com o da rola preta que meu "cu deixava deslizar que nem quiabo, que tava show, que ele ia gozar dentro". Lógico que eu continuei ali, mamando e piscando o rego que nem cadela no cio, sentindo a pica babar lá dentro do buraco. Veio aquele jatão quente. Aí empinei bem, pra não desperdiçar o nectar da vida: porra quente de malandro carioca. O safado bateu na minha bunda e saiu fora.

O outro veio logo chegando pra meter em seguida. Acho tesão quando o cara fica loucasso pra enrabar meu cu usado, cheio de porra. No começo, pensava que a galera nem curtia, mas quando acontece, sinto uma sensação louca, insana e de muito tesão. Como se o ativo não tivesse se aguentando e não se contivesse em enrabar um cuzão recem leitado. Sabe aquela sensação de rendição pra minha bunda? É isso aí. Foi o que aconteceu ali, naquele muro, na penumbra. Ele não teve dó, encaixou a rola pra dentro do meu cuzão liso. Ele apertava a minha bunda com a mão na mini saia de puta enquanto que o pau nadava na porra do colega que me inundou.

Falou que eu era "um viado, que eu tava vestido assim pra dar o rabo sem frescura, que eu merecia leitada no cuzão malhado". Putz, que delícia... Adivinhou tudo aquilo que eu amo. Meu pau saía do tapa sexo e babava também. Como eu não gosto nem que encostem, fiquei controlando pra não gozar, pois a noite só estava começando... Ele não teve a mesma razão: na terceira contraída que dei, apertando o pauzão dele com o rego melado, avisou que ia jorrar leite. Veio outro jato pra dentro. O cara até tremia de tesão. Tirou o pau seco e veio com papinho, perguntado da onde eu era e tal... Não dei muita confiança, pois queria encontrar com meus amigos pra, finalmente, entrar no Elite com o rabo calibrado (texto editado).

Pornô: Carnival in Rio gay sex


Veja mais Fotos de
Homens Fantasiados no Carnaval






































8 comentários:

  1. muita sacanagem e putaria no carnaval é disso que gostamos vc precisa ver a putaria que rola em olinda dedadas no cu uma cara chupando 8 caralhos ao mesmo tempo
    fodi com um cara fntasiado de homem das carvernas todo cabeludo foi demais tenho vontade de foder com o batman e gladiadores romanos

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  2. delicia de post ! a melhor epoca de pegar macho hetero aqui nas virgens um bloco so de macho vestido de mulher vc pega na bunda no pau deles eles sarram na sua bunda ao todo peguei uns 6 heteros mesmo e olha que eu conheço! essa fantasia do homem das cavernas me deixou de pau duro agora mas meu preferido são os soldados romanos porra são tesudos demais adoraria fazer uma orgia com varios deles só em pensar eles so com aquelas sais sem nada por baixo fico de pau duro! e tu Fred qual a tua FANTASIA preferida e o que tu já aprontou no carnaval?

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    1. Todas que tem sainha, adoro perna peluda de saia e roupa colada de super-herói. Apronto muito no carnaval de rua. Já me fantasiei de mulher e é o melhor que tem no carnaval. No ano passado arrumei um vestido tipo de baiana e fui de cigana. Coloquei um barrigão de espuma pra ver se algum puto me mamava por debaixo do vestido no meio da muvuca e rolou com dois safados. Eu me oferecia para ler o futuro na mão deles e o papo sacana e pegação comiam solta. Esse ano fui normal, sem fantasia, o amigo que havia me emprestado a fantasia não estava aqui, mas ano que vem vou repetir a cigana hehe ;D

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    2. Ser gay e horrivel ser homem e melho porque gay vc fode e depois e fodido mas homem nao ele fode e nunca da

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  3. o conto erotico foi demais adorei o cara cuzudo ! uma vez trepei no carnaval com um cara musculoso com a mascara de cavalo parecia que eu estava fodendo com um proprio equino seu pau e bunda eram enormes adoro fantasias com criaturas hibridas e monstros nunca pensei em foder com uma múmia boa ideia ! vcs do homem rg tem como postar pornografia com criaturas monstros adoraria ver!

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  4. Aiiiii meus dedos estão todos doloridos de tanto socar a minha buça que belos especimes machos primeiro li todos os comentários que me deixaram tesa de grelo duro depois me imaginei igual a Cleopatra que chupou o falo de 100 soldados romanos em uma noite isso mesmo 100 falos….. por favor gente mais soldados romanos e gladiadores sou tarada nisso
    e tambem homens das cavernas , mendigos ai minha buceta ta molhada aqui
    parabens pelo blog bjinhos

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  5. CARALHO ADOREI O VIDEO OS DOIS PUTOS FODENDO NO CARNAVAL E NO FINAL QUANDO O LOIRO GOZA NA BOCA DO NEGO E DIZ AI CARALHO CHUPA CARAAALHO!
    CARA QUERIA O FRED KRUGER E O HULK ME FODENDO E QUE HISTORIA É ESSA DE MÚMIA TEM PORNO COM CARAS FANTASIADOS DE MUMIA? GOSTARIA DE VER
    FICOU FODA O POST
    GAVIÃO

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  6. Eu adoro me vestir de mulher, minha namorada me monta toda semana, um dia dia vou numa festa a fantasia toda de mulherzinha, quero só ver o que vai falar. Mas eu queria mesmo era ser mulherzinha de um macho gostoso.

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