Especial Pornô: Polícia

Farda, cap, coturno e cassetete

Os policiais sempre levaram a fama de machos, homem viril, ecoando o bravo forte dos militares de guerra. Diferente destes, o policial ou PM (Polícia Militar) tem a função de guarda da sociedade, estando preventiva e ostensivamente nas ocorrências fatídicas e, ou criminosas.

Os guardas, como também são chamados, fazem parte das fantasias sexuais de muita gente, inclusive entre eles próprios, e suas fardas, algemas e botas, alguns dos conhecidos objetos de fetiche.

Tom of Finland foi talvez o artista que mais retratou o homoerotismo em figuras estilizadas de milicos. Botas e calças de montaria, diferentes tipos de capes, fardas super justas evidenciando corpos musculosos, e o cassetete, análogo ao pênis, símbolo de poder.

Junto com o imaginário de Tom, as modalidades sexuais conhecidas como BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), ou Leather, que cultua o erotismo com roupas e acessórios de couro e borracha, piercings... tendo como referência os possíveis episódios policiais: abordagens truculentas, agressões físicas, torturas com tapa na cara, cuspidas, estupro, imobilizações com cordas e algemas... Geralmente atrelado à violência e ao fascínio pelo homem macho dominador.

No Brasil, onde os direitos igualitários relacionados à sexualidade ainda engatinha, as práticas homossexuais com e entre policiais devem se limitar aos encontros secretos, ou com um mínimo de discrição. Ainda não é 'normal' um policial gay sair do armário, ainda que este armário seja o próprio quartel, batalhão ou delegacia.

Além dos policiais clássicos, os PMs de ruas e viaturas, há também uma variedade de fardados que fazem guarda patrimonial (guarda municipal) nos espaços públicos e repartições, ou carceragem, no papel de vigia. Nesse clima, muitos filmes pornográficos foram feitos com cenas de sexo explícito entre presos e carcereiros, entre os detentos e até com o delegado ou diretor do presídio.

Nas delegacias, a sala do chefe (delegado) também é cenário para o cinema pornô, com revista íntima e sexo em cima da mesa (principalmente nos filmes Vintage).

Entre os vídeos amadores, policiais batendo punheta na viatura, na frente da cam, pagando ou ganhando um boquete durante o serviço... - gozando com o prazer da patente.

Real ou fake, as fardas conseguem seduzir até nas versões mais mentirosas, com aqueles caras e lugares que nem de longe se parecem com a realidade. Aliás, estamos falando de fantasia - uma espécia de roupa de empregadinha ou enfermeira de sex shop. Aqui, o objeto de fetiche (a farda) significa também fantasia erótica, apreciada até como uma sugestiva fantasia de Carnaval.

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